O internauta colabora

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domingo, 13 de dezembro de 2020

Vieram as Bandeiras Pretas

         

        Todos são testemunhas da minha insistência em que não se deveriam realizar eleições neste ano. 

     Mas as autoridades constituídas queriam que elas fossem realizadas, afirmando e tentando provar por A+B que tudo correria na mais perfeita paz. Que não haveria riscos, havia protocolos seguros, essas baboseiras. 

                Sabemos que o vírus existe, que já matou muitos, mas não tantos quanto querem nos fazer crer. Sabemos que devemos nos proteger e procuramos lavar as mãos, evitar aglomerações desnecessárias, etc. Também sabemos que, por algum motivo, certas "autoridades" tinham interesse na realização de eleições a qualquer custo. Tenho para mim, que contavam com maciça vitória, o que não aconteceu. 

            A única vitória foi a do vírus, que se esparramou, conforme era de se esperar. Só que o esparramo não foi tanto na eleição propriamente dita. 

        É quase certo que mesmo antes das eleições e das campanhas já se sonegavam informações, vendendo a imagem de certa tranquilidade para o povo comparecer às urnas e eleger aqueles que eles achavam que venceriam. Os números que agora nos assustam, devem ser resultado de um represamento de divulgação de dados, aliás, dados esses em que não podemos confiar de maneira alguma. 

        Os assustadores 180 mil mortos por Covid, acredito, não são tantos assim. Tem muita gente que era apenas portador do vírus, morreu por outra causa, mas entrou na fatídica estatística por interesses escusos e inexplicáveis. 

        Não sou defensor do escancaramento das porteiras, da realização de eventos, de grandes aglomerações. Não nego a existência da pandemia. Mas que tem caroço neste angu, tem.

        Por exemplo: querem uma classe mais exposta a contágio do que os caminhoneiros? Passam na estrada, parando em postos onde a higiene não é, assim, uma Brastemp, tomando banho no mesmo box usado há poucos minutos por outro colega de trabalho, em ambiente úmido e fechado, propício à sobrevivência de vírus e bactérias. Pelas características da profissão, deveriam estar sendo contagiados e morrendo aos milhares. Mas eu só ouvi falar da morte de um único caminhoneiro até agora. O vírus é preconceituoso e não gosta dos irmãos da estrada, preferindo atacar outras classes profissionais, tipo atores da Globo?

        Por falar em Globo, normalmente me afasto quando começa o "Jornal Nacional" "do Almoço", etc. É nojento o ar de satisfação dos apresentadores ao anunciar que já "chegamos a 180 mil mortos", que os internados em UTIs aumentaram em 20 por cento. É visível a torcida para que o cenário seja o mais apavorante possível. 

        Com isso conseguem aterrorizar a população, que, acuada, aceita qualquer sugestão para evitar o Apocalipse. 

        Continuam avisando que em tal cidade 80 por cento dos leitos de UTIs estão ocupados. Em tom catastrófico. 

        Como se isso fosse novidade. Nos anos em que não havia Covid, estavam lotadas plenamente as UTIs, os leitos, os corredores, as lavanderias, as áreas de acesso ... E não ficavam alardeando como o fim de mundo.

        Esta politizaçção da pandemia, esse uso descarado duma desgraça para defender escusos interesses, por exemplo, não perder a concessão para continuar dominando a grande maioria com informações tendenciosas e, pior, intencionalmente incompletas e/ou falsas. 

        Já cansei de dizer que não votei e não concordo com a maioria das atitudes do Bolsonaro. Também já repeti à exaustão que não tenho ladrão de estimação. Procuro ver o lado bom de um e outro lado, quando existe. Mas quase sempre sou forçado a ver  o lado ruim, que é o predominante. Dos dois lados.

        Mas não é por discordar do "talkey" que vá achar correto o massacre da grande mídia para cima do presidente. Se vai inaugurar uma obra, a obra inaugurada é da "presidenta". Se o exército pavimentou um trecho de estrada, nada mais fez do que a obrigação. Se não há prazo para iniciar a vacinação, pois não se sabe quando as poderosas indústrias farmacêuticas nos vão fornecer as ditas, culpa do Bolsonaro. Isto, na minha opinião, é tiro no pé e cada vez mais gera  descrédito para as grandes redes comunicadoras do país.

        É necessária uma certa ponderação, um certo distanciamento, para se poder analisar a situação de forma mais realista. 

        E não há de ser um governador arrogante, que desde a campanha já mentia descaradamente (ver promessa de pagar em dia o funcionalismo) que há de ter o poder de paralisar toda uma economia, porque resolveu "pretear" determinada zona. Essa de cores por região é, literalmente, uma "zona", se é que me entendem.

        Agravar ou atenuar as restrições porque as UTis estão quase lotadas é um atentado à inteligência. Sempre estiveram lotadas.

        Fechar comércio e serviços porque há possibilidade de aumentar o número de internações chega às raias da loucura ou insensatez. 

        Por que não fecharam as zonas eleitorais? Porque não fecharam as cabines de votação? Respondam.

        Agora, se você for pros lados de Pelotas, terra do queridinho engomado, ou Bagé, e quiser comer, está ferrado. Se quiser dormir, vá para baixo duma ponte. Hotéis e restaurantes estarão fechados.

        Parem de birra política e tratem a Covid-19 pelos critérios médicos. Não fiquem fazendo terror, mandando caminhões refrigerados para guardar corpos, caixões para enterrar mortos, que, felizmente, não aconteceram, como gostariam os adeptos do caos.

        Se, em vez de mandarem caminhões refrigerados, caixões, hospitais de campanha que custaram milhões e nunca foram usados, mandassem Ivermectina, Cloroquina, Azitromicina, Vitamina D, Zinco, tudo muito mais barato, será que não teríamos diminuído o número de mortos? Acredito que o máximo que poderia acontecer é que tais medicamentos não curassem todo o mundo. Mas seriam mais benéficos do que a apavorante fila de caminhões-frigoríficos e pilhas de caixões. 

        E fica a pergunta, por que a Nigéria, com seus 200 milhões de habitantes, tem menos mortos (1.194) do que o Rio Grande do Sul (7.598) com apenas onze milhões de habitantes? 

        Vejam o que informa o Google a respeito:



    Seria por que lá eles tomam Ivermectina para tratamento e prevenção de outras doenças parasitárias, sistematicamente? 

        Pelo sim, pelo não, prefiro ver um rótulo desse medicamento, do que uma urna funerária ou uma geladeira me aguardando. 




quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Eleições 2020 em São Vicente do Sul

 

        

 

        Disse e repito: o melhor é que não tivesse havido eleição neste ano. Ninguém perderia um pedaço se os atuais prefeitos tivessem seu mandato ampliado até março ou abril, do ano que vem, quando, segundo parece, já teremos a vacina.

        Mas veio a eleição e com ela, certamente, aglomerações, contatos, apertos de mão, abraços, beijos, com ou sem máscara, lavando ou não as mãos, etc. e tal.

        O vírus pode não ser tão perigoso e devastador quanto muitos querem fazer crer. Mas está aí, contagiando e matando pessoas. Já estamos num estágio em que todos conhecemos alguém que se foi, levado pela Covid-19. Assim, ignorar o perigo e os riscos é um baita atestado de burrice. Só que tem muita gente que se acha o suprassumo da inteligência e o único certo. Não usa máscara, não cuida a si próprio e, pior, não cuida dos outros.

        Tivemos, inclusive, muitos ou quase todos os candidatos fazendo campanha sem máscara. Talvez querendo vender a imagem de que nada têm a esconder ...

        São Vicente não foi exceção e as redes sociais estão cheias de vídeos de gente aglomerada, sem os mínimos cuidados quanto distanciamento, máscaras, esssas coisas.

        Parece que está marcada uma carreata ou passeata de comemoração da vitória da coligação "Vem com a gente São Vicente". Nada contra curtir o resultado de um trabalho vitorioso nas urnas. Só que isso não pode se transformar em disseminador de perigo aos cidadãos.

        Com a eleição, muitos vicentenses vieram de longe para votar. Quem garante que todos eles estavam livres do vírus? Quem garante que nenhum deixou a sua marca por aqui?

        Ainda que nos locais de votação se tomassem todos os cuidados, não havia como garantir cem por cento de segurança. O votante tinha que assinar uma planilha manuseada antes por muitos outros eleitores. Mesmo apertando os botões da urna com a caneta, o que muitos não fizeram, pois usaram os dedos, o corona poderia estar por ali. Torçamos para que não tenha havido contaminação ou que tenha havido em pequeno número.

        Acontece que a "festa da vitória" prevista, parece que para sábado ou domingo, será bem nos dias em que eventuais contaminados pela eleição estarão no auge do potencial para infectar outras pessoas. Esperemos não pagar um preço alto por essa "pressa" em realizar troca de prefeitos e vereadores.

        Se muitas empresas pararam, se muita gente quebrou, se escolas ainda não voltaram,  por que motivo as atividades eleitorais (eiras) não poderiam aguardar mais alguns meses?

        Certo ou errado o TSE decidiu expor todo o mundo e agora resta torcer para que o preço da imprudência seja o menor possível.

        E por falar no que está feito, como se esperava, Fernando Pahim, o Fernandinho, elegeu-se prefeito e com tranquilidade. Esperemos que faça uma administração competente, honesta, enxuta, investindo mais em serviços e menos em pessoal do que na administração passada. Acreditamos que volta mais experiente e que fique com os acertos e elimine os erros do seu mandato anterior.

        Surpresa, mesmo, foi a grande renovação da Câmara de Vereadores. Somente quatro dos antigos conseguiram voltar. Tivemos uma renovação de 55,5% na Câmara.

        Isso demonstra que a população já não é mais tão prisioneira de certas práticas de candidatos que buscam eleger-se a qualquer custo.

        Entre os novos temos gente que, sabidamente, não teve como conquistar eleitores com promessas, favores, etc. Até por falta de condições para tal. Isso é ótimo.

        Uma surpresa marcante foi a excepcional votação da advogada Maria Helena Morrudo Castro Vicente, a terceira mais votada, perdendo apenas para o Coió e o Gordo, por diferença mínima.

        Tinha gente que não acreditava na sua eleição, pois afirmavam que ela não era tão comunicativa quanto devem ser os candidatos. Pois quebrou o paradigma do sorriso, do abraço, do aceno, do beijo, como forma de angariar votos. E com uma senhora votação. Sinal de que os tempos estão mudando em São Vicente.

        Como já se esperava, o Flávio Pahim, quarto político da família, elegeu-se vereador. O nome do dr. Fernando Pahim tem uma força na comunidade, que, realmente, até merece um estudo mais aprofundado.

        Prosseguindo a renovação, tivemos, finalmente, o filho do ex-prefeito Jorge emplacando uma cadeira na Câmara.

        Pelo PT veio a Danieli e, pelo PDT, o Victor Just, que completaram a lista dos novos.

        São Vicente espera que a futura administração consiga levar este antigo município a progredir, recuperando o século e meio de marasmo e estagnação.

        Temos localização privilegiada, temos potencial produtivo, temos muita gente realmente trabalhadora.

        Falta uma administração futurista, voltada para o progresso, não para a próxima eleição, única forma de rompermos com a marcação de passo da Terra Doce do Centro Oeste.

sábado, 14 de novembro de 2020

Agora Não Fique em Casa!

           Vírus Patriota

 

      Pois o Coronavírus é "bichinho" de uma consciência cívica extraordinária: tem  senso de compromisso político-eleitoral (eiro) de fazer inveja à maioria dos cidadãos. 

         Com a proximidade das eleições, as autoridades foram se dando conta de que não era bem assim a história da gravidade da pandemia. E as zonas pretas viraram vermelhas, as vermelhas alaranjaram-se a as laranjas "amarelaram" ...

         Tivemos, então, semana em que praticamente todo o estado estava livre da "zona vermelha". Só que nem todo o povo dorme de bombacha e começaram as insinuações de que os governadores e prefeitos estavam aliviando, para que as eleições pudessem ser realizadas e, assim, os interesses "políticos" ou politiqueiros ficassem  preservados.

         Para que não ficasse muito na cara que o alívio era puramente político e isto ficaria claro com o endurecimento das bandeiras logo após as eleições, já começaram a apertar a rosca, mesmo antes do povo se encontrar com as urnas, aglomerar-se, tocar em objetos contaminados, etc. Nesta semana já voltaram para o vermelho várias outras regiões.

         Preparem-se para o que virá depois do dia 16, após contados os votos. E, se a corrente política que esperava maciça vitória não se der bem, estaremos ferrados: a vingança será "maligna", como dizia o Bento Carneiro,  o vampiro brasileiro, personagem do inesquecível Chico Anísio.

         A turma do "fique em casa" duma hora para outra muda de ideia e manda grupos de risco para fila de votação. E querem que os idosos e os demais expostos a maior perigo levantem cedo, hora mais fria e de maior propagação do Corona.

         Fique em casa e não trabalhe. Fique em casa e veja sua família passando necessidade, mas não vá para a rua espalhar doença. Fique em casa e veja o seu negócio, que depois de muitos anos de luta vinha engrenando e começando a produzir os frutos de seu esforço, ir por água abaixo porque os "critérios científicos" assim ordenavam.

         Os mesmos critérios científicos que contratavam agropecuária para fazer testes em humanos ...

         Como se sabe, critérios científicos, se realmente são científicos, não mudam da noite para o dia. Neste caso é diferente: aqui as "cousas vareiam" e o que era ciência ontem, hoje é fofoca de bar de periferia. Para lutar pela comida da família, fique em casa. Para votar, vá para a rua e, de preferência, reeleja os mesmos que fizeram o teu negócio quebrar, tua renda cair assustadoramente e o mundo todo ficar à mercê de "cientistas" de primeira hora.

        Organizando os pensamentos e escrevinhações:

    Primeiramente, não era hora de se realizarem eleições. Como fazer reuniões partidárias, convenções, campanhas, etc., sem contato entre as pessoas? Como colocar 26.000 pessoas dentro duma determinada Faculdade (caso de S. Paulo) , num mesmo dia, sem que isto gere aglomeração? E isso vai ocorrer amanhã.

         A turminha da compra antecipada de caixões extras, da construção de hospitais de campanha que não foram usados, da contratação de conteiners frigoríficos para guardar o inumeráveis mortos, parece que não quer pagar mico e agora torce por uma calamidade, que justifique os seus "critérios científicos" e que  muitas vidas se percam, só para que provem que "estavam certos".

         Segundamente: se tinham que fazer as eleições, que dispensassem os membros de grupos de risco. Gente que está há dez meses encerrada em casa, estressada, com o sistema imunológico debilitado agora é obrigada a ir pra rua, expor-se a riscos, porque eles precisam de seu precioso votinho para continuarem nos enganando.

         Vá votar, que o ambiente é seguro !!! ...

         Vá votar, que o vírus é manso!

         Se a Covid pegar você, é por sua culpa, que não lavou direito as mãos, que não usou corretamente a máscara, que coçou o olho, levou a mão à boca, enfim, que não seguiu as recomendações científicas.

       Posso estar errado, mas preparem-se para o "pós-eleição". As coisas vão encardumar!

         Tem horas em que o cristão sente uma baita vontade de gritar:

         - Parem o mundo que eu quero descer!

 

 

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

As Causas do Pedido de Desfiliação do PDT de São Vicente, Feita po Vilsom Barbosa

 

       Por que o Brizolista Vilsom Barbosa Desfiliou-se do PDT de São Vicente doSul

 

       A intenção inicial era calar-me sobre a minha desfiliação, para evitar mal-entendidos quanto aos motivos e eventuais objetivos ou, como diria o Brizola, interésses com a saída do Partido. Mas aí ocorreu  o episódio aquele de Santa Catarina, onde somente faltou juiz, promotor e advogado conseguirem a prisão da moça estuprada.   Aquilo me revoltou tanto, que, envergonhado pela atuação dos ditos operadores da Justiça, quis falar sobre os motivos por que atualmente advogo muito pouco.

       E, ao fazê-lo, busquei esclarecer que a pequena ou quase nula atuação no Forum de São Vicente tem como motivação maior  o meu respeito a princípios éticos dos quais não abdico.

       E não por falta de inscrição na OAB, como insinuaram alguns.

       Só que a argumentação apaixonada contra a decisão vergonhosa de Florianópolis, me levou, irrefletidamente a mencionar a minha desfiliação. Uma vez publicada esta, e como falava apenas num dos motivos, muita gente me aborda, pedindo que refira os demais. O jeito, então, é enumerar os principais e, desde já, aviso que dou o assunto por encerrado.

       Vamos por partes, como dizia o esquartejador:

       Dizer mentirosamente que se tem determinada habilitação profissional é crime de falsidade ideológica.       Portanto, não foi de pouca coisa que me acusaram. Mas, relevemos, supondo que tenham falado apenas por ignorância,  despreparo, desinformação e preguiça. Isso porque  não quiseram se dar ao trabalho de ir ao famoso "Dr. Google" e lançar número de OAB de Vilsom Jair Barbosa. Mesmo relevando, o mínimo de que me chamaram foi de mentiroso e, isto para mim, não é pouco.

       Outro fator a me conduzir à decisão de sair do cenário político vicentense foi o fato de alguém da coligação, não de meu partido, falar que determinada pessoa (e não era o blogueiro) não servia para candidato a vice-prefeito por "muito velho". E o muito velho tem menos idade do que este escrevinhador.

       Agora vejamos: o recém-eleito presidente dos Estados Unidos, país do qual ainda continhuamos colônia, é um velho de 78 anos, o presidente Bolsonaro tem 66 e a grande maioria dos líderes dos povos ditos desenvolvidos é da faixa dos "muito velhos".  Se eles conseguem governar países com economia pujante e povo alerta e  fiscalizador, por que um cidadão vicentense não vai conseguir administrar um pequeno município de 8 mil habitantes só por ter passado a casa dos sessenta?

       Ou seja: preconceito dos brabos.

       Também não sou muito a favor de coligação com o partido que sempre apoiou a ditadura militar (ARENA, agora PP).

       E tenho meus motivos, um deles o fato de que fui impedido de prestar concurso para juiz, quando recém-formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (onde entrei após disputadíssimo vestibular). Isso lá por mil novecentos e oitenta e guaraná de rolha ...

       E sabem por que?

       Exatamente: por minha admiração ao Brizola e defesa do ideário trabalhista. Nada mais do que isso. Nunca fui comunista, petista, etc. Bastou ser simpatizante e admirador dum dos maiores injustiçados políticos do Brasil, o Leonel de Moura Brizola.

       Falando em injustiçados, o outro,  um genial e radical direitista, foi Enéas Carneiro.

       Os demais motivos foram divergências meramente de cunho político, no campo das ideias, jamais tendo a ver com minha amizade, admiração e respeito aos ex-correligionários do PDT. Saio, acredito, deixando amigos e pretendo cultivar essa amizade.

       Mas um partido não é um clube para reunir amigos e, sim, grupo de  pessoas que buscam um determinado objetivo, o bem-comum, obedecendo a um programa e regras pré-estabelecidas.

       Como minhas ideias eram um pouco diferentes da grande maioria dos meus correligionários (por idade, falta de inscrição na OAB, despreparo ou sabe-se lá por que outra causa?) acabei me tornando um cachorro acoando para a Lua, dificilmente sendo levado em consideração.

       Quem tem um pouco de auto-estima e um desconfiômetro funcionando, sabe a hora em que deve pegar o chapéu e sair de mansinho.

       Se sou velho incapaz, mentiroso e minhas ideias não servem para nada, melhor ficar em casa, com meus livros, minhas maratonas, meus voos, minhas fotos, enfim, pensando mais em mim e em aproveitar o pouquíssimo tempo que me resta, porque sou, digamos, entrado em anos ...

       E foi o que fiz.

       E por que pedi o desligamento quando já se iniciara a campanha eleitoral?

       Justamente para que jamais me acusem de ter ficado na moita, esperando ver quem vence e tentar  uma teta para mamar durante  quatro anos. Nunca exerci cargo público e não seria por este expediente excuso que, eventualmente viria a ocupar um.

       Para evitar qualquer suspeita de que saí dum partido porque tenho acerto por baixo dos panos com outro, abro meu voto e me queimo com os dois lados: votarei nulo para prefeito. Nada pessoal contra o Fernando ou contra o Totti, mas quero deixar bem claro que minha decisão não é para buscar interesses pessoais e só me resta esta alternativa.

       Falando em voto, votarei para vereador, mas este voto não abro. Sou amigo de todos e não quero magoar ninguém. E aí está mais uma vantagem de não se estar preso a determinada agremiação: a gente é livre para votar em quem der na telha.

       Esclareço ainda que, enquanto filiado do PDT, sempre votei nos candidatos do partido, mesmo que contra a vontade, como foi o caso do Lasier Martins, que eu sempre dizia que ia nos abandonar  e do Ciro Gomes, que já andou em sete partidos e que está apenas usando do nome e legado que nos deixou o Brizola.

       Saio do PDT de S. Vicente, mas não renego as ideias de Alberto Pasqualini, Getúlio Vargas e Brizola.

       Outra coisa: embora não filiado, continuo simpatizante e, posso, sem maiores compromissos,  prestar colaboração ao trabalhismo, em qualquer nível, seja nacional, estadual ou municipal.

       Também deixo claro que, por minha formação, já que era filiado, sempre respeitei a decisão da maioria. Tanto que assinei a ata de formação da atual coligação, mesmo a contragosto.

       Resumindo: minha decisão, exceto pela insinuação de que me intitulava advogado e não era, de ser velho incapaz para a política local, as outras motivações foram de mera divergência política e no campo das ideias, apenas e felizmente. Nunca por motivos pessoais.

       Assim, como diriam os advogados que tem inscrição (ah, e eu também), esclarecidas as partes, publique-se o presente texto no Blog do Vilsom Barbosa.

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Estuprador Catarinense Continua Livre (Caso do "Estupro Culposo")

  Um dos motivos que me levaram a pedir desfiliação do meu partido, foi a insinuação de correligionários de que eu não teria inscrição na OAB.

Para derrubar a descabida tese de ditos senhores, basta consultar o site da entidade. Lá está a segunda inscrição mais antiga da OAB no município de São Vicente do Sul, a de número 14.857. Parece que o titular tem nome igualzinho ao meu...
Se a insinuação foi devida à minha pouca atuação como advogado aqui no município, esclareço que prefiro não atuar a trazer vergonha para o nome de minha família e classe profissional.
Prefiro que digam que sou mentiroso a negar minha formação e abandonar princípios éticos dos quais jamais abrirei mão.
Falo issso hoje, por causa do tão falado caso de "estupro culposo", manchete que, na verdade, foi sensacionalismo barato dum site, mas cuja essência permanece - a vergonhosa atuação de advogado, promotor e juiz catarinenses que conseguiram jogar mais cacaca no ventilador da combalida "Justiça" Brasileira.
Posso ficar anos sem atuar, mas não me verão chafurdando nesta podridão em que está mergulhada significativa parte da "Justiça", advocacia, ministério público e tantos outros envolvidos na militância judicial e judiciária, desvirtuada dos nobres fins iniciais.
Meu respeito aos colegas que honram a profissão!
Para quem não viu ainda: em SC o advogado dum estuprador humilhou a vítima, o promotor aceitou tal humilhação passivamente e concordou com a tese do dito advogado.
Para completar veio a sentença vergonhosa, onde o estuprador permanece soltinho da silva, rindo da vítima, que não é somente a moça que ele estuprou, mas toda a sociedade brasileira.
Entenderam agora porque Vilsom Barbosa, um advogado que se orgulha de nunca ter defendido marginal, ladrão ou estuprador não anda advogando a torto e a direito, desculpando o trocadilho?
Termino transcrevendo Rui Barbosa:
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça; de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto."
Prefiro a "vergonha" de advogar pouco do que ter vergonha de ser honesto!
Mais uma vez a minha reverência aos verdadeiros e honrados advogados, que ainda existem, sim!

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Ciência e Politicagem

         Como se sabe, tudo evolui com o passar do tempo. Às vezes essa evolução é positiva, acrescentadora e trás consigo o progresso.

         A ciência tem evoluído e transformado o mundo, ainda que essa transformação não traga, obrigatoriamente,  grandes desenvolvimentos ou, pior, em algumas oportunidades faz a humanidade engatar  marcha a ré.

         Por causa da constante melhoria da qualidade de vida que a evolução científica nos permite é que muitos  endeusam essa evolução. Há os que o fazem de forma bem intencionada. Acham que, se a ciência fala, todos devem calar-se e aceitar o dito como lei a ser rigorosamente seguida.

         Mas nem sempre é assim: primeiramente porque nem toda a evolução científica é realmente benéfica. Segundo: mesmo sendo útil, muita gente a usa de forma mal intencionada. Vamos pegar o caso da aviação: se os aviões fossem usados apenas para transporte civil, socorro em catástrofes e tantas outras aplicações benéficas, quantas vidas se teriam poupado nas guerras?       

         Com a Covid-19 houve um endeusamento dos ditames alegadamente  científicos a serem observados, como se estes fossem, realmente, a única saída possível.

         Baseados nisso muitos políticos espertinhos justificaram suas atitudes, que nada tinham de científicas e, muitos menos,  de sérias e bem-intencionadas.

         Em raros casos era realmente a ciência que ditava as decisões. Ou, até seria, mas uma ciência barata, venal, interesseira e de variáveis critérios de acordo com o vento soprante. A ciência do venha a mim o Vosso Reino.

         Se não, vejamos: o tal Dráuzio Varella, médico a serviço duma determinada mídia, inicialmente afirmava que o uso de máscaras era inútil e, até, perigoso. Semanas depois, miraculosamente, a máscara era indispensável, segura, eficiente, eficaz, etc. E, em ambos os casos apresentava alegações, supostamente científicas.

         Aqui no Rio Grande do Sul o piá governador, alardeava aos quatro ventos que todas as medidas tomadas e por tomar era guiadas por critérios rigorosamente científicos.

         E aí, cientificamente enviou caminhões-frigoríficos, para receber os inumeráveis cadáveres de mortos pela Covid-19, em Bagé, quando o surto iniciou-se naquela cidade. Científicamente as carretas ficaram semanas por lá, sem nunca serem usadas, pois as poucas mortes por Covid verificadas na cidade,  surgiram bem depois e abaixo das assustadoras previsões.

         Restou  aos motoristas das carretas voltaram, agora empiricamente, para suas empresas. Claro, depois de estas, faturarem cientificamente um bom troco.

         Ainda seguindo os critérios rigorosamente científicos, o jovem governador contratou empresa para a produção e fornecimento de testes rápidos para detectar o contato humano com o letalíssimo vírus. E, por ser uma decisão científica, a empresa escolhida foi uma agropecuária, parece que de Pelotas, coincidentemente, terra do rapaz governante e do proprietário da agropecuária.

         Fique bem claro que os testes eram para humanos. Fique claro, ainda, que dita agropecuária alterou seu ramo de  atividade,  em contrato ou registro comercial,  apenas quinze dias antes de ser escolhida como a feliz beneficiária duma compra envolvendo grandes somas.

         Parece que depois, cientificamente, para não se ver com a Justiça a agropecuária, agora Laboratório Biomédico desistitiu de tal empreitada e , também obedecendo às normas científicas, evaporou-se, saiu do ar e nunca mais se ouviu falar dela. Ou teria ressurgido, cientificamente alaranjada, com outra razão social?

         O pior é que o desperdício do dinheiro suado do contribuinte,  nem de forma científica, nem empiricamente foi reposto pela irresponsável atitude dos governantes interessados em criar um clima de pavor entre a população.

         E a gente se foi dando conta de que a apregoada e salvadora ciência pretensamente aplicada no enfrentamento do Coronavírus, pouco ou nada tinha de científica...

         O  mais lamentável é que essa é uma ciência nova, flexível, moldável. Varia ao sabor dos ventos e dos interesses. A regra científica que vale hoje, na semana que vem já perdeu a validade.

         Não sou infectologista, virologista ou  entendido no assunto. Mas não nasci ontem,  tenho dentes, dois olhos e dois ouvidos. E, assim, por não ser tão burro como os governantes gostariam que eu e a grande maioria da população fosse, acho estranha, muito estranha essa flexibilização científica.

         Primeiro era para ficar em casa a todo o custo. E isso levou muita gente à falência, ao desespero, ao suicídio. Mas o tempo foi passando e, junto, as variações científicas. O que valia numa semana, não valia noutra porque um bando de burocratas ficava somando números, desenhando gráficos, elaborando planilhas que decretavam o que se podia fazer nesta ou naquela região. E as coisas preteavam, avermelhavam, alaranjavam-se, amarelavam.

         Quem ia duma cidade a outra nunca sabia  ao certo o que iria encontrar, em termos de restrições, pois cada prefeito tem o superpoder de, ele também, ordenar maior ou menor restrição.

         Mas 2020 é ano de eleição e o Corona sempre soube disso. Assim, planejou seus ataques mais, desculpem o trocadilho, virulentos, para os meses iniciais do ano, diminuindo, à medida que se aproxima o dia 15 de novembro.

         Pois nessa semana de dois a seis de novembro, não é que, o Rio Grande do Sul, que chegou a ter, se não estou enganado, em algumas semanas, todo o território sob bandeira vermelha, agora só tem uma, a de Santa Rosa.

         Vírus estranho esse. Tomado dum sentimento cívico extraordinário. Tanto que, a continuar desse jeito, até o dia 15 de novembro, pega suas trouxas e vai cantar em outra freguesia.

         Acredito, cientificamente, que já está descoberta a vacina contra o Corona: a mera realização de eleições.

         Toda a vez em que os casos aumentarem, a realização dum simples plebiscito, referendum, eleição para síndico, governador, deputado, etc., vai fazer com que os casos, miraculosa e cientificamente diminuam ou desapareçam para todo o sempre, amém.

         Critérios da Ciência ...

         Quanta vergonha devem estar sentindo os verdadeiros cientistas ao verem a cafajestice usando esse ramo do conhecimento como justificativa de inescrupulosas politicagens.

         Para finalizar, uma pergunta: por que o idoso ou participante de grupo de risco não é dispensado de votar e é impedido de tantas outras atividades? Por que não pode frequentar um restaurante, mas pode entrar em filas, assinar em planilha que muitos outros contaminaram antes, tocar em botões muitas vezes tocados?

         Se o passar álcool gel é tão seguro assim, então que se volte à normalidade. Basta lavar as mãos ou passar o miraculoso líquido e o Corona embarca no primeiro avião e volta para a China, donde não deveria ter saído.

         Agora sim, finalizo alertando: preparem-se para a "segunda onda", que retornará, por critérios científicos, após as eleições, com endurecimento da liberação de atividades.

         E não digam que não avisei. 

domingo, 25 de outubro de 2020

Pista Seletiva e Emocionante para Fórmula 1

 

Pista Seletiva para Automobilismo

    A Fórmula 1 destes últimos tempos está ficando ruim de se assistir. É um tal de Lewis Hamilton abrir na frente, ni guém passar e estamos conversados. Quase não se via ultrapassagens, nem na ponta, nem no pelotão intermediário nem no batalhão da merda, lá atrás. 

                     Quando tudo parecia perdido, aparece o Grande Prêmio de Portugal, no circuito de Portimão. E suge a luz no fim do túnel: pelo menos uma vez por ano teremos um GP com emoções.

    E tudo graças ao excelente projeto dum arquiteto ou engenheiro português, que bolou um traçado, tipo tobogã, montanha-russa, liga asfáltica diferente, só pra desafiar a moçada. E botou no chinelo um outro "expert" que vive projetando pistas, todas até seguras, mas monótonas. 

    Mas o "Munuel Juaquim" foi de uma inteligência incontestável. Projetou uma pista segura, mas de um traçado difícil e desafiador.

    Só que há trinta e dois anos, um brasileiro, que não é engenheiro, arquiteto ou algo parecido, mas mero escrevinhador metido a humorista, já tinha em mente um projeto audacioso, como se vê, pelo que foi publicado na edição de 14 de julho de 1988, no jornal "Esportemotor", onde o Vilsom "Lambe-Lambe" Barbosa enchia linguiça e aporrinhava seus cinco leitores.

    E a prova aí está, na Publicidade. No caso, parte do projeto, apenas uma curva, a chamada "Curva Fácil". Imaginem como seriam as outras ...




 Quando minha mãe me chamava de gênio, não é que ela tinha razão? Uma visão futurista que nem Leonardo Da Vinci (e dizem que dava, mesmo) conseguiria superar ... 

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Os Oitenta Anos do "Rei" Pelé

 

        Os Oitenta Anos do "Rei" Pelé

 

        Passei a infância, juventude e vida adulta vendo as pessoas idolatrando e chamando Edson Arantes do Nascimento de rei do futebol.

         Nunca fui um fanático pelo esporte preferido da nação brasileira. Apenas dava meus chutes, participava de jogos sem grandes importâncias, era médio para ruim na linha e um goleiro bom, mas imprevisível. Tinha dias em que defendia até pensamento e, só para exemplificar, noutros, era um desastre, tanto que numa atrasada dum companheiro de time, para evitar o escanteio, fui pegar a bola e, isso mesmo, deixei escorregar e ir aninhar-se, devagarinho, no fundo da rede.

         Mas não é por minha relativa falta de jeito com o futebol que vou falar o que adiante se verá sobre o nosso "rei". Nem tomem isto como um desrespeito a todos os que curtem o futebol.

         O meu protesto vai muito além do mundo esportivo: tem a ver com o respeito à dignidade, aos sentimentos, às emoções, à alma, ao espírito do ser humano.

         Mas o que o "rei" tem a ver com isso? Futebol é saber driblar, posicionar-se, ter visão e sensibilidade para fazer o passe na hora certa, chutar com precisão, essas coisas.

         E nisso Pelé foi um mestre, dirão. Que jogava bem, acho que sim. Que foi o melhor, até pode ser. Que é o rei do futebol, bem, aí há controvérsias.

         Como não sou perito na área, digamos que o referido atleta tenha sido um excepcional e talvez um dos maiores, ou, quem sabe, o maior e melhor futebolista de todos os tempos.

         Mas daí a ser Rei existe muita estrada a percorrer.

         Porque rei não é apenas ser excelente numa única atividade. Rei do futebol implica em ser também pessoa com atitudes de rei na vida real, no dia a dia.

         Rei deve ter postura de rei. Deve honrar o cetro que porta e dignificar o trono em que se assenta.

         E isso faltou ao "rei" Edson Arantes do Nascimento.

         Que rei, digno do trono, faria o que ele fez com sua filha? Que rei se negaria a reconhecer a paternidade somente porque, como ele falou, "não tinha nenhum sentimento por ela" a filha?

         Caso ele quisesse preservar sua vida familiar, sua tranquilidade, a imagem de bom moço, pensasse antes de partir para um relacionamento inconsequente e meramente na busca de prazer próprio. A filha, Sandra, não pediu para vir ao mundo, muito menos o escolheu para pai. Mas ele, o "rei" assumiu o risco de ser pai, portanto, escolheu ter a filha.

         Se, eventualmente, teve problemas com a mãe de sua filha, se com ou sem razão pudesse sentir-se enganado, usado ou algo semelhante, a criança nada teve a ver com o que os pais fizeram antes de seu nascimento. Por ação dele, o "rei", e de sua mãe é que Sandra veio ao mundo. Se chegou aqui, foi para receber amor, apoio, dedicação, segurança, assistência, carinho, enfim, tudo aquilo que um ser frágil e indefeso merece receber.

         E os animais, ditos irracionais, são exemplo para nós do que deva ser a paternidade: experimentem judiar dum terneiro perto duma vaca, maltratar um cachorrinho perto da cadela, roubar o pinto duma galinha. Defendem sua prole com unhas, dentes, chifres e bicos.

         Mas o "rei" Pelé tinha que preservar a imagem de bom moço. De atleta infalível, que não dava o seu pulinho de cerca. De homem íntegro, responsável e cumpridor de seus deveres. Para tanto, não podia ter filha fora do casamento.

         Assim, assumir a paternidade, nem pensar.

         A justiça demorou mas, finalmente, e só depois do teste de DNA provar que Sandra era sua filha, houve o decreto judicial da paternidade, não o reconhecimento do "rei", pois este "não tinha sentimento pela filha".

         Esta aí o "Rei" de que tanto se fala por estes dias, porque está completando oitenta anos.

         Para mim, fazer oitenta anos, atingir tanto tempo percorrendo as estradas da vida e continuar tão desumano, tão insensível quanto ele, seria, não motivo de orgulho, mas de vergonha. Se nem com a velhice aprendeu a assumir a responsabilidade por seus atos, quando vai se emendar?

         Um pai que rejeita uma filha, que se recusa a visitá-la em seu leito de morte, quando o câncer a matava lenta e sofridamente, é o quê? Me digam.

         Para mim, pode ser tudo, menos "Rei". Para mim, pode saber jogar futebol com extrema habilidade e inteligência, mas vale menos do que muito cachorro que se vê andando pelas ruas.

         E não me venham com justificativas capengas de que ele pode ter lá os seus motivos. Rejeição de filho nunca pode ser justificada. Não para quem tem um mínimo de amor, carinho, afeto e respeito em seu coração.

         Oitenta anos do "Rei" ...

         Que tristeza! Que desonra para um país que cultua uma personalidade desse tipo.

         Pronto, falei.

domingo, 18 de outubro de 2020

Como Sair da Crise - Pajada

 

Pajando a Semana - Como Sair da Crise 


Se foi mais uma semana

E nada tá demudando.

Brasília segue roubando.

E o Supremo se irmana

Nessa vergonheira insana.

Contrário do que se sonha,

Realidade medonha,

Na capital do país

Voz de Deus, o povo diz:

Lá, o que falta é vergonha!





 

Acho que faltou chinelo

Pra corrigir o guri

Maleva que estava ali;

Ou a vara de marmelo

Para o Marco Aurélio Mello

Ser Ministro de respeito.

Mas, não, o maula sujeito

Deu a soltura, o escape,

Pro bandido André do Rap.

Foi-se pro brejo o Direito!



 

E com essa tal Covid

A cosa se parou feia.

Se forceja, se peleia.

E por mais que a gente lide

O que se tem, no revide,

É ordem para parar.

Que não dá pra trabalhar;

Barrar  contaminação,

Mas se abre uma exceção,

Que é pra hora de votar! ! !



 

A indústria se aniquila.

Muito comércio fecha.

E não se enxerga uma brecha

Por onde ganhar o pila.

O imposto tudo fila.

Taxa, mordida, tramoia.

É um cavalo de Troia

Extorquindo  o cidadão,

Assim, tostão por tostão,

Que não sobra nem pra boia!

 


Mas não me paro assustado:

Vou para o mundo da Moda.

E a Fortuna e sua Roda

Há de ficar a meu lado.

Tenho tudo planejado

E serei bem-sucedido.

No mundo reconhecido.

Me livro da hipoteca.

Me torno o Rei da Cueca.

Cueca com bolso embutido ...!!!



Blog Indicado

 Tem causo novo do piloto/fotógrafo!

blog-do-barbosa-lambe-lambe.blogspot.com

domingo, 11 de outubro de 2020

Luto em São Vicente do Sul

 Falece Dona Maria Teixeira Pahim 

    Dona Maria era avó de Fernando Pahim, ex-prefeito e atual candidato. 

    Tomamos a liberdade de publicar a mensagem do Fernandinho sobre sua vida com Dona Maria, juntamente com a foto, publicadas no Face pelo neto.

Hoje em dia, embora tardiamente, exalta-se muito as mulheres fortes, mulheres com personalidade ímpar que elevam a força feminina, mesmo sem perder a ternura daquelas que podem gerar um ser.
Ontem, esse mundo perdeu uma das mulheres mais fortes que eu conheci. Mulher generosa, mãe que criou todos os seus filhos, esteve próxima de seus netos e bisnetos com todo amor e sabedoria. Sabedoria essa que era revelada na sagacidade das frases largadas nos momentos certos. Tive a dádiva de morar muitos anos com a vó Marquinha (como muitos chamavam carinhosamente) e, aprendi muito sobre generosidade e sabedoria.
A mim, muitos falam que tenho uma personalidade forte, pois, então, saibam se sou assim tem muito da herança dessa senhora. Tenho orgulho disso e, por essas e outras coisas só tenho agradecer por ser neto da Dona Maria Teixeira Pahim.
E só pra deixar aqui uma pérola desta senhora, eu toda vez que trocar de canal quando estiver passando alguma novela, vou lembrar da vó desligando a televisão nos horários que iniciavam essas programações (exceto se o vô estivesse no quarto, pois ele assistia) e dizendo:"eu não assisto essas novelas, pois, as chinas são as mesmas, só muda o penteado."
Vai com Deus, minha vó Maria. Te amamos!!


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Acidente Fatal na BR 287 - Km 331 - proximidades do antigo Posto Batista, agora Posto Manivela

Um Focus de Porto Alegre, que circulava entre Jaguari e São Vicente, atingiu um ciclista, no final da noite de sábado. O atropelado, de 55 anos, morreu no local.
Motorista fez teste de bafômetro mas não havia sinais de álcool no sangue. As causas do acidente estão sendo investigadas.
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