O internauta colabora

O internauta colabora

domingo, 13 de dezembro de 2020

Vieram as Bandeiras Pretas

         

        Todos são testemunhas da minha insistência em que não se deveriam realizar eleições neste ano. 

     Mas as autoridades constituídas queriam que elas fossem realizadas, afirmando e tentando provar por A+B que tudo correria na mais perfeita paz. Que não haveria riscos, havia protocolos seguros, essas baboseiras. 

                Sabemos que o vírus existe, que já matou muitos, mas não tantos quanto querem nos fazer crer. Sabemos que devemos nos proteger e procuramos lavar as mãos, evitar aglomerações desnecessárias, etc. Também sabemos que, por algum motivo, certas "autoridades" tinham interesse na realização de eleições a qualquer custo. Tenho para mim, que contavam com maciça vitória, o que não aconteceu. 

            A única vitória foi a do vírus, que se esparramou, conforme era de se esperar. Só que o esparramo não foi tanto na eleição propriamente dita. 

        É quase certo que mesmo antes das eleições e das campanhas já se sonegavam informações, vendendo a imagem de certa tranquilidade para o povo comparecer às urnas e eleger aqueles que eles achavam que venceriam. Os números que agora nos assustam, devem ser resultado de um represamento de divulgação de dados, aliás, dados esses em que não podemos confiar de maneira alguma. 

        Os assustadores 180 mil mortos por Covid, acredito, não são tantos assim. Tem muita gente que era apenas portador do vírus, morreu por outra causa, mas entrou na fatídica estatística por interesses escusos e inexplicáveis. 

        Não sou defensor do escancaramento das porteiras, da realização de eventos, de grandes aglomerações. Não nego a existência da pandemia. Mas que tem caroço neste angu, tem.

        Por exemplo: querem uma classe mais exposta a contágio do que os caminhoneiros? Passam na estrada, parando em postos onde a higiene não é, assim, uma Brastemp, tomando banho no mesmo box usado há poucos minutos por outro colega de trabalho, em ambiente úmido e fechado, propício à sobrevivência de vírus e bactérias. Pelas características da profissão, deveriam estar sendo contagiados e morrendo aos milhares. Mas eu só ouvi falar da morte de um único caminhoneiro até agora. O vírus é preconceituoso e não gosta dos irmãos da estrada, preferindo atacar outras classes profissionais, tipo atores da Globo?

        Por falar em Globo, normalmente me afasto quando começa o "Jornal Nacional" "do Almoço", etc. É nojento o ar de satisfação dos apresentadores ao anunciar que já "chegamos a 180 mil mortos", que os internados em UTIs aumentaram em 20 por cento. É visível a torcida para que o cenário seja o mais apavorante possível. 

        Com isso conseguem aterrorizar a população, que, acuada, aceita qualquer sugestão para evitar o Apocalipse. 

        Continuam avisando que em tal cidade 80 por cento dos leitos de UTIs estão ocupados. Em tom catastrófico. 

        Como se isso fosse novidade. Nos anos em que não havia Covid, estavam lotadas plenamente as UTIs, os leitos, os corredores, as lavanderias, as áreas de acesso ... E não ficavam alardeando como o fim de mundo.

        Esta politizaçção da pandemia, esse uso descarado duma desgraça para defender escusos interesses, por exemplo, não perder a concessão para continuar dominando a grande maioria com informações tendenciosas e, pior, intencionalmente incompletas e/ou falsas. 

        Já cansei de dizer que não votei e não concordo com a maioria das atitudes do Bolsonaro. Também já repeti à exaustão que não tenho ladrão de estimação. Procuro ver o lado bom de um e outro lado, quando existe. Mas quase sempre sou forçado a ver  o lado ruim, que é o predominante. Dos dois lados.

        Mas não é por discordar do "talkey" que vá achar correto o massacre da grande mídia para cima do presidente. Se vai inaugurar uma obra, a obra inaugurada é da "presidenta". Se o exército pavimentou um trecho de estrada, nada mais fez do que a obrigação. Se não há prazo para iniciar a vacinação, pois não se sabe quando as poderosas indústrias farmacêuticas nos vão fornecer as ditas, culpa do Bolsonaro. Isto, na minha opinião, é tiro no pé e cada vez mais gera  descrédito para as grandes redes comunicadoras do país.

        É necessária uma certa ponderação, um certo distanciamento, para se poder analisar a situação de forma mais realista. 

        E não há de ser um governador arrogante, que desde a campanha já mentia descaradamente (ver promessa de pagar em dia o funcionalismo) que há de ter o poder de paralisar toda uma economia, porque resolveu "pretear" determinada zona. Essa de cores por região é, literalmente, uma "zona", se é que me entendem.

        Agravar ou atenuar as restrições porque as UTis estão quase lotadas é um atentado à inteligência. Sempre estiveram lotadas.

        Fechar comércio e serviços porque há possibilidade de aumentar o número de internações chega às raias da loucura ou insensatez. 

        Por que não fecharam as zonas eleitorais? Porque não fecharam as cabines de votação? Respondam.

        Agora, se você for pros lados de Pelotas, terra do queridinho engomado, ou Bagé, e quiser comer, está ferrado. Se quiser dormir, vá para baixo duma ponte. Hotéis e restaurantes estarão fechados.

        Parem de birra política e tratem a Covid-19 pelos critérios médicos. Não fiquem fazendo terror, mandando caminhões refrigerados para guardar corpos, caixões para enterrar mortos, que, felizmente, não aconteceram, como gostariam os adeptos do caos.

        Se, em vez de mandarem caminhões refrigerados, caixões, hospitais de campanha que custaram milhões e nunca foram usados, mandassem Ivermectina, Cloroquina, Azitromicina, Vitamina D, Zinco, tudo muito mais barato, será que não teríamos diminuído o número de mortos? Acredito que o máximo que poderia acontecer é que tais medicamentos não curassem todo o mundo. Mas seriam mais benéficos do que a apavorante fila de caminhões-frigoríficos e pilhas de caixões. 

        E fica a pergunta, por que a Nigéria, com seus 200 milhões de habitantes, tem menos mortos (1.194) do que o Rio Grande do Sul (7.598) com apenas onze milhões de habitantes? 

        Vejam o que informa o Google a respeito:



    Seria por que lá eles tomam Ivermectina para tratamento e prevenção de outras doenças parasitárias, sistematicamente? 

        Pelo sim, pelo não, prefiro ver um rótulo desse medicamento, do que uma urna funerária ou uma geladeira me aguardando.