O internauta colabora

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sábado, 13 de agosto de 2016

Relação dos Candidatos a Prefeito, Vice e Vereadores

Lista Completa dos Candidatos em São Vicente do Sul


Prefeito e vice:
Coligação União, Trabalho e Progresso (PP-PDT-PT): Fernando da Rosa Pahim (PP) e Gilmar Giacomelli (PDT).

PTB sem coligação na majoritária: Jorge Valdeni Martins e sobrinho Vagner Totti Martins.

Vereadores:

Coligação União, Trabalho e Progresso:

PP  - Partido Progressista

Arlete Sturza
Clanilton Silva Salvador
Diliane Cogo Mossi
Gilberto Valdemar Rosa
João Baptista Cassol
Jorge Abadi
Luiz Carlos Betim
Paulo Ausani
Terezinha Aquino

PDT - Partido Democrático Trabalhista

Giovane da Rosa Carpes
Jairo Leandro da Cruz Soares
Marlene Giacomelli
Vilsom Jair Barbosa

PT – Partido dos Trabalhadores

Davi Sete Moreira da Costa
Dilma Bischoff
Joel Fernando Marques de Oliveira
Solange Dutra Sturza

Coligação União,  Força e Progresso

PTB – Partido Trabalhista Brasileiro

Carlos Ortiz
Cleuza Maria Fragoso Pinheiro
José Luiz Cogo Carvalho
Marcelo Dubal Doyli
Tujara Leal

PMDB - Partido do Movimento Democrático Brasileiro

Airton Elias Gonçalves
Adalberto Cony
Elizete Bedinotto
Flamarion Keller da Silva
Joaires Rumpel
Laurício Bighelini da Silveira
Luiz Antonio Ferreira dos Santos
Maria Edi Souza Antunes
Taiane Lanes Gabriel

SDD – Solidariedade

Elvio Martins Batista

PPS – Partido Popular Socialista

Edimar Correa Rumpel


PSDB – Partido da Social Democracia Brasileira

Luiz Antero Cáceres
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Descarte de lixo eletrônico, segunda-feira,  
dia 15, das 9 às 13 h no pavilhão anexo ao Ginásio de esportes.

Detalhes no link


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Principais Manchetes

Diário de Santa Maria


Abigeato

BM detém grupo com carne e um terneiro vivo furtados em Dilermando de Aguiar


Nosso comentário: Eram quatro sujeitos, 300 kg de carne e um terneiro vivo numa Chevy ou coisa parecida ...
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Correio do Povo


Sol predomina e temperaturas aumentam neste sábado no Estado.
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Fotos da Semana, com uma pajadinha básica, para acompanhar


    A Fazenda Bom Retiro - a tapera - fica ao alto, depois da aguada.


Fui Piá em São Vicente

                                               Vilsom  Jair Barbosa

Mal começava a existência,
Era um toco de guri,
A costa do Toropi
Tornou-se minha querência.
Foi a mão da Providência,
Num trotezito, com calma,
Dando rumo pra minh’alma.
E assim, da seiva  do amargo,
Tirei horizonte largo,

Como só tem cá na Palma.

     Chácara onde passei boa parte da infância e onde moro atualmente.

O pago a que me refiro
Não era um lugar ao léu:
Tinha um pedaço de Céu
A Fazenda Bom Retiro.
De saudade, hoje suspiro;
Era um lugar bom de fato,
Onde o vovô Donato,
Um Farroupilha elegante,
Bem montado no “Brilhante,

Foi do gaúcho o retrato.


A vida é como um cavalo:
Anda, troteia e galopa:
Sem aviso, o quera topa
Com cupim, com toca ou valo.
E me surpreendeu o pealo:
Lá se foi o meu avô.
Aquele que me orientou
Rumo ao corredor do bem,
De soco, se foi pro além.

E o piazito, então, chorou.


Adeus para o arvoredo.
Adeus minha tropa de osso.
Hoje, fazer não posso,
Mais mangueira de brinquedo.
E nos recuerdos me enredo
Como em barbante de saco.
Com  a saudade me atraco.
Não arrebento este ajojo.
Ah, se eu tivesse um apojo
Pra dar força ao guri fraco.


Nunca mais comi pitanga,
Gosto de puro mistério,
No rumo do cemitério.
A carreta, os bois na canga,
Os grandes com sua zanga,
De jeitos compenetrados,
Os semblantes emburrados,
O piazedo em gritaria,
Prá nós era pura alegria.

Era um passeio, o Finados.


Nunca mais pesquei traíra
Com três palmos “fora o rabo”.
Vou pescar,  só fico brabo.
É coisa que me admira:
Nem lambari se tira.
O peixe anda sumido.
É rio, açude poluído.
Antes, na minha infância
Era peixe em abundância
Pros vizinhos distribuído.

E a velha Maria-Fumaça,
Cortando a beira da Serra,
Levando pra outra terra
Gente que vem e que passa?
Por mais esforço que faça
Não escuto mais o grito.
Perdeu-se longe o apito.
Foi-se o trem de carga e  gente.
Meu coração se ressente
De não bater num piazito.


Foi-se o tempo do sarampo,
Da geada, pé-no-chão,
A capina, a marcação,
Vidrinho de pirilampo.
Se foi o guri de campo
Nos tombos da égua lerda.
Esta vida nos deserda
E o choro a cara me banha.
Bom se o guri de campanha
Não sofresse tanta perda!

08 de outubro de 2011



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