BR 287 - Depois das Flores, a Armadilha
A mesma rodovia que em parte de seu trecho encanta usuários por sua beleza na primavera, também pode transformar-se em armadilha mortal.
Na várzea do Rio Toropi, onde uma ponte não durou dez anos após totalmente reconstruída, no km 312,2 há uma perigosa armadilha aguardando os motoristas.
Placas não reflexivas (praticamente invisíveis à noite com faróis altos ofuscando a visão ou mesmo com luz baixa) avisam que há um desvio e isto a apenas 500 m do local perigoso. Importante: não se fala para que lado é o desvio. Foto abaixo.
A outra placa, (200 m) de tão invisível, já foi danificada por algum veículo que chocou-se com a mesma.
Mas o pior está por vir: a menos de 100 m, onde jamais uma carreta ou veículo pesado poderá parar ou diminuir a velocidade para um nível seguro, há um aviso de degrau na pista. Notar que a placa tem o selo DNIT, isto é, foi aprovada pela entidade.
Degrau na pista pressupõe que este degrau não é no desvio, mas na pista de rolamento, induzindo o motorista ao erro de pensar que basta diminuir a velocidade e seguir reto pelo asfalto.
E a única placa de velocidade permitida mais baixa do que a normal neste tipo de rodovia (entre 80 e, nalguns casos, 110 km/h) está junto ao "degrau", que é a descida à esquerda de uns 2 m, sem que haja qualquer aviso prévio da direção do desvio .
Note-se a marca das constantes freadas bruscas.
Em vez do "degrau na pista" temos inicialmente a barreira de material leve (talvez a única providência acertada - pois não causa grandes danos).
A apenas 50 metros desta barreira de plástico, temos a barreira de retenção de cascalho, onde já bateram diversos veículos.
Relembrando que o aviso era de "degraus na pista".
Em apenas três meses tivemos, no mínimo, quatro acidentes no local, incluindo o da ambulância de S. Vicente do Sul, que conduzia paciente e acompanhante rumo a Santa Maria, felizmente apenas com ferimentos leves.
Estes acidentes são o aviso de que algo deve ser feito para evitar uma tragédia.
No local existem, no mínimo, as seguintes falhas:
1. As placas iniciam apenas a 500 m da barreira de interdição;
2. São placas que podem não ser vistas à noite, especialmente com chuva e menos ainda com faróis em sentido contrário;
3. As placas de redução de velocidade deveriam ser progressiva e diminutivamente colocadas preferencialmente desde os 1000 m anteriores ao desvio.
4. Não há placa dizendo se o desvio é para a esquerda ou direita. Tampouco há placa com o símbolo de desvio para determinada direção.
5. Trata-se de um retão plano de oito quilômetros onde os motoristas automaticamente condicionam-se a seguir em linha reta e, nalguns casos, em velocidade acima da permitida.
ESTE É UM APELO FEITO PELO BLOG, BUSCANDO A PRESERVAÇÃO DA SEGURANÇA E VIDA DOS VIAJANTES!
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