O internauta colabora

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sábado, 5 de outubro de 2024

Amanhã Você Escolhe - 05 de outubro de 2024

ESCOLHE  TEU DESTINO

   O blogueiro atingiu a idade provecta de 72 anos e esta é a primeira eleição em que estou desobrigado de votar.

   Inicialmente estava decidido a dormir até tarde amanhã, domingo, 6 de outubro, quando temos do dever de escolher os rumos da cidade onde vivemos. E pensava: "Que diferença a falta de meu votinho vai fazer?"

   Mas dei uma parada, organizei os pensamentos e fui matutando, matutando: se a patrola só passa na minha estrada somente nas vésperas de eleição, se há problemas na saúde, na educação, na zona urbana, como poderei reclamar se fiquei quieto num canto?

   Se, ao contrário, as máquinas passaram toda a vez que as chuvas permitiram para arrumar os caminhos da Terra Doce, se os Postos de Saúde atenderam bem e eu não vou prestigiar o que foi feito, como poderei reclamar de eventual nova administração?

   Esta postagem não tem como objetivo falar mal da atual administração, nem propor que todos votem por novos administradores. 

   O objetivo é salientar a importância do voto de cada um de nós. 

   É neste dia que o estancieiro tem a mesma importância que tem o mais humilde de seus peões. O voto do rico é igual ao do pobre. A vontade do culto importa tanto quanto a do analfabeto. 

    Assim, ficar encorujado num canto é uma das grandes faltas que podemos cometer nesta curta passagem pelas plagas pampeanas. 

   E não importa eleger apenas o prefeito. Escolha muito bem seu vereador. 

      É a Câmara de Vereadores que fiscaliza a administração, que cria leis, enfim pode evitar que haja um administrar ditatorial e tirânico, similar a um certo Tribunal dum certo país. 

   Infelizmente muitos votam em troca de um favorzinho, uma nomeação de parente. 

   Dizem até que tem gente que vota a troco dum fardo de cerveja, dum quarto de ovelha, duns trocadinhos por baixo do pano.

   Mas tchê, larga de ser burro! O mesmo que te alcança cem pilas hoje é o mesmo que vai embolsar duzentos e quarenta mil pilas pra ir uma vez por semana à sessão da Câmara. 

   E tu te achando malandro, esperto, ladino, só porque arrancou uns trocados de determinado candidato.

    Respeitosamente peço licença para dizer que não sei quem é o mais ordinário: se o que passa os cem reais ou se aquele que recebe a fortuna.

   Depois falam que o político é sem-vergonha.

    E alguns são. Mas é sem-vergonha inteligente. Não tem caráter mas embolsa um bom dinheiro.

   Já o vendedor de voto, além de não ter vergonha, assina com firma reconhecida o atestado de burrice. 

   Conclusão: a causa da sujeira que anda por este país a fora não é culpa dos políticos. E culpa de quem prestigia estes políticos. 

   Felizmente S. Vicente parece que ainda não entrou neste saco de gatos. 

   E para que não entre, o teu voto consciente, pensado, valorizando a competência e a seriedade no trato da coisa pública vai fazer a diferença. 

   Ah, é bom lembrar que honestidade não é virtude dum político. É apenas obrigação. Qualidade é preparo, capacidade de trabalho e vontade de servir, tendo conhecimento e visão administrativa. 

   Vicentense: pega teu título, tua identidade teu e-título e vai lá eleger quem pode melhorar ou piorar nossa situação.

   Lembre-se: o prefeito e o vereador são mais importantes do que o presidente, os deputados, o senadores. Eles é que estão junto do povo, cuidam do hospital, da escola, das estradas de nosso município. O pessoal de Brasília, na grande maioria nem sabe onde fica São Vicente do Sul. 

   Depois não digam que não avisei. 

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quarta-feira, 2 de outubro de 2024

02 de outubro de 2024 - Cenário Pronto

 BR 287 - Depois das Flores, a Armadilha



   A mesma rodovia que em parte de seu trecho encanta usuários por sua beleza na primavera, também pode transformar-se em armadilha mortal.

   Na várzea do Rio Toropi, onde uma ponte não durou dez anos após totalmente reconstruída, no km 312,2 há uma perigosa armadilha aguardando os motoristas.

   

   Placas não reflexivas (praticamente invisíveis à noite com faróis altos ofuscando a visão ou mesmo com luz baixa) avisam que há um desvio e isto a apenas 500 m do local perigoso. Importante: não se fala para que lado é o desvio. Foto abaixo.

   A outra placa, (200 m) de tão invisível,  já foi danificada por algum veículo que chocou-se com a mesma. 

   Mas o pior está por vir: a menos de 100 m, onde  jamais uma carreta ou veículo pesado poderá parar ou diminuir a velocidade para um nível seguro, há um aviso de degrau na pista. Notar que a placa tem o selo DNIT, isto é, foi aprovada pela entidade. 
   Degrau na pista pressupõe que este degrau não é no desvio, mas na pista de rolamento, induzindo o motorista ao erro de pensar que basta diminuir a velocidade e seguir reto pelo asfalto. 
    

   E a única placa de velocidade permitida mais baixa do que a normal neste tipo de rodovia (entre 80 e, nalguns casos, 110 km/h) está junto ao "degrau", que é a descida à esquerda de uns 2 m, sem que haja qualquer aviso prévio da direção do desvio .
   Note-se a marca das constantes freadas bruscas.

   Em vez do "degrau na pista" temos inicialmente a barreira de material leve (talvez a única providência acertada - pois não causa grandes danos).

   A apenas 50 metros desta barreira de plástico, temos a barreira de retenção de cascalho, onde já bateram diversos veículos. 
    Relembrando que o aviso era de "degraus na pista".

   
   Em apenas três meses tivemos, no mínimo, quatro acidentes no local, incluindo o da ambulância de S. Vicente do Sul, que conduzia paciente e acompanhante rumo a Santa Maria, felizmente apenas com ferimentos leves. 
   Estes acidentes são o aviso de que algo deve ser feito para evitar uma tragédia.
   No local existem, no mínimo,  as seguintes falhas:
    1. As placas iniciam apenas a 500 m da barreira de interdição;
    2. São placas que podem não ser vistas à noite, especialmente com chuva e menos ainda com faróis em sentido contrário;
   3. As placas de redução de velocidade deveriam ser progressiva e diminutivamente colocadas preferencialmente desde os 1000 m anteriores ao desvio.
   4. Não há placa dizendo se o desvio é para a esquerda ou direita. Tampouco há placa com o símbolo de desvio para determinada direção. 
  5. Trata-se de um retão plano de oito quilômetros onde os motoristas automaticamente condicionam-se a seguir em linha reta e, nalguns casos, em velocidade acima da permitida. 

   ESTE É UM APELO FEITO PELO BLOG, BUSCANDO A PRESERVAÇÃO DA SEGURANÇA  E VIDA DOS VIAJANTES!
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