Casos com Sintomas Gripais Leves em Acompanhamento Já São Trinta e Seis
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Principais Manchetes
Itália supera 10 mil mortes provocadas pelo coronavírus
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Blog do Rafael Nemitz
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Diário de Santa Maria
pandemia
Número de casos de coronavírus no RS chega a 197
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Tempo
As previsões continuam pessimistas. Temos uma frente fria de fraca atividade passando sobre a região. Se tivermos, serão pancadas leves e de poucos milímetros. A vantagem é o nublado do céu, que baixa um pouco a temperatura. Essa frente deve passar rapidamente e domingo o tempo já será sem grandes chances de continuar com as escassas chuvinhas.
A falta dágua é tremenda. Notar a grama totalmente seca, mesmo em área sombreada.
Foto do "lado do chovedouro" donde está vindo a frente fria, meio fracota.
Essa aí é valente, não se entrega assim no mais. |
Cenário enganador: acho que ficaremos só na "carranca". ET: às 16: 32 começa uma garoazinha aqui na Palma. |
Acima as previsões da Somar |
Radar de Santiago |
Satélite do INMEP |
A longo prazo continuaremos quase a seco, segundo o YR, da Noruega, um dos institutos mais confiáveis.
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Hora da Serenidade
Com a pandemia está ocorrendo o que se viu nas últimas eleições: uma bipolarização radical.
Ou você quer a quarentena ou quer liberação geral. Ou concorda com o Presidente ou acha o sujeito um baita incompetente, mal-intencionado, arrogante, etc.
Lamentavelmente estamos politizando um episódio de saúde e vida. Estamos esquecendo que o vírus está pegando geral, pobre, rico, gordo, magro, negro, branco, esquerda, direita.
Não tem como pôr cangalha no bicho. Ele atravessa fronteiras na maior tranquilidade e só vai se acalmar quando houver contaminado metade da população mundial.
Nossa única defesa é a amenização da velocidade de propagação do vírus. Isso para permitir que o SUS e os demais equipamentos médicos disponíveis possam dar conta do atendimento.
Para conseguir isso, temos que evitar de todas as formas a contaminação acelerada.
Vale até quarentena.
Mas quarentena não pode durar indefinidamente. E talvez aí esteja o erro de algumas decisões: não acalmam a população e fazem questão de dizer que a quarentena não tem a mínima previsão de terminar, que tudo depende do que venha a acontecer, etc.
Ora, isso serve apenas para criar pânico na população: o autônomo que já está passando fome, o caminhoneiro que não encontra comida à beira da estrada, o médico que vê terminarem os equipamentos de proteção, todos, sentem-se acuados com a espada que os espreme contra a parede: a quarentena vai continuar, não se sabe até quando.
Posso estar errado, mas se o objetivo era frear a velocidade do Corona, duas semanas de isolamento, com certeza, frearam muito essa corrida. Aí, dava-se uma aliviada na quarentena, permitindo um retorno parcial das atividades e, talvez, mais adiante, aí, sim, de acordo com o desenrolar dos acontecimentos, retomar mais uma ou duas semanas de isolamento horizontal (como o de agora).
Não esqueçamos: os heróicos trabalhadores da saúde precisam alimentar-se, descansar, vestir-se, etc. Todos precisamos. E somente com as atividades industriais e comerciais em funcionamento conseguiremos manter uma relativa normalidade.
Por exemplo, com as lojas de material de construção fechadas, o que fazer se estoura um cano na entrada dágua de um condomínio ou hospital? Onde achar o material para o conserto?
Não são só as ditas atividades essenciais, farmácias e mercados que têm que funcionar. Daqui a alguns dias ambulâncias não poderão circular porque as peças de manutenção começarão a faltar. Deu para captar?
Com todos os cuidados, devemos ir retornando às atividades.
Acho que seria muito mais barato e teríamos menos inevitáveis mortes, se as autoridades investissem pesado no isolamento dos grupos de maior risco: idosos acima dos oitenta, quem tivesse soma de dois ou mais fatores de risco (diabetes e hipertensão, seria um caso), estes, seriam convidados a ficar isolados em hotéis ou outros locais atualmente disponíveis . Temos seminários, conventos, escolas sem alunos (ver o caso do IFF de Jaguari) e inúmeras outras.
Tudo parado, como está, vai acabar matando o doente pela tentativa de cura.
Lembrem-se: o Príncipe Inglês está contaminado, o primeiro-ministro, idem, o bilionário dono do Santander morreu vitimado pelo cruel Corona.
Milhares de mortes já ocorreram. Então, não é um resfriadinho.
Vamos analisar a gravidade do problema com calma e canja de galinha.
Como diz o ditado, "devagar com o andor": não vamos somar à dor de inevitáveis perdas o sofrimento de acabar amizades e o respeito de pessoas que nos são caras por causa de um radicalismo besta e infundado.
Com serenidade conseguiremos achar a maneira de vencer o vírus.
Quem sabe a criatividade do brasileiro não dará ao mundo uma lição de civilidade e inteligência?
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