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quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Estuprador Catarinense Continua Livre (Caso do "Estupro Culposo")

  Um dos motivos que me levaram a pedir desfiliação do meu partido, foi a insinuação de correligionários de que eu não teria inscrição na OAB.

Para derrubar a descabida tese de ditos senhores, basta consultar o site da entidade. Lá está a segunda inscrição mais antiga da OAB no município de São Vicente do Sul, a de número 14.857. Parece que o titular tem nome igualzinho ao meu...
Se a insinuação foi devida à minha pouca atuação como advogado aqui no município, esclareço que prefiro não atuar a trazer vergonha para o nome de minha família e classe profissional.
Prefiro que digam que sou mentiroso a negar minha formação e abandonar princípios éticos dos quais jamais abrirei mão.
Falo issso hoje, por causa do tão falado caso de "estupro culposo", manchete que, na verdade, foi sensacionalismo barato dum site, mas cuja essência permanece - a vergonhosa atuação de advogado, promotor e juiz catarinenses que conseguiram jogar mais cacaca no ventilador da combalida "Justiça" Brasileira.
Posso ficar anos sem atuar, mas não me verão chafurdando nesta podridão em que está mergulhada significativa parte da "Justiça", advocacia, ministério público e tantos outros envolvidos na militância judicial e judiciária, desvirtuada dos nobres fins iniciais.
Meu respeito aos colegas que honram a profissão!
Para quem não viu ainda: em SC o advogado dum estuprador humilhou a vítima, o promotor aceitou tal humilhação passivamente e concordou com a tese do dito advogado.
Para completar veio a sentença vergonhosa, onde o estuprador permanece soltinho da silva, rindo da vítima, que não é somente a moça que ele estuprou, mas toda a sociedade brasileira.
Entenderam agora porque Vilsom Barbosa, um advogado que se orgulha de nunca ter defendido marginal, ladrão ou estuprador não anda advogando a torto e a direito, desculpando o trocadilho?
Termino transcrevendo Rui Barbosa:
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça; de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto."
Prefiro a "vergonha" de advogar pouco do que ter vergonha de ser honesto!
Mais uma vez a minha reverência aos verdadeiros e honrados advogados, que ainda existem, sim!

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