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terça-feira, 14 de maio de 2024
domingo, 12 de maio de 2024
Homenagem a todas as Mães
Sobre
Visitar Amigos e Parentes
No
ano de 2004 uma senhora de setenta e oito anos, com problemas cardíacos, outros
achaques menores e mais os que existiam apenas na mente de referida pessoa,
resolveu fazer, mais uma vez, o roteiro
de visita aos parentes e amigos. Lamente-se que hoje este costume tão
fortalecedor dos verdadeiros laços humanos venha sendo substituído por whatsapp,
facebook, instagram e outras porcarias que, embora úteis, mais atrapalham do
que ajudam nas relações humanas.
Pois mencionada senhora saiu de
Curitiba, em ônibus, rumou ao Norte do Rio Grande do Sul, onde revisitou alguns
amigos de longa e próxima data, parentes próximos, consaguíneos ou não,
parentes distantes etc..
Passou por São Vicente do Sul, onde
possuía sua casa de campo, humilde, sem luxo, construída com muito sacrifício.
Mas é construção ampla com cinco quartos, dois banheiros, tudo com o objetivo
maior de sempre acolher filhos, netos, outros parentes e amigos, que essa era
uma de suas maiores alegrias, tal e qual sua mãe, Ana Cândida. E olha que essa
construção foi feita com muita economia, pois era escassa a pensão e
aposentadoria mínima do INSS.
Ali reviu o irmão, alguns sobrinhos
e prosseguiu o roteiro rumo a Porto Alegre, mas antes passou por Santa Maria,
onde reviu mais uma leva de amigos.
Lá pelas tantas deu com os costados
em Porto Alegre, onde centralizou a visitação de nora, sobrinhos, netos e
filho, este escrevinhador.
De onde esta senhora tirava tanta
energia e disposição é coisa que não consigo entender. Eu, que se sou obrigado
a fazer uma longa viagem de ônibus fico num esgualepamento que dura uns dois
dias.
Pois de fato, dona Lourdes ou a
Lurde como dizia seu Hilário, montou o QG de visitação no apartamento do
escrevinhante aqui e dali cumpriu alguns dias de roteiro visitacional. Eram
amigos, amigas, irmãos e irmãs de igreja, uma lista graúda.
Estava o autor desta crônica em mais
uma fase de solteiranato. Desta forma coube-me a missão de prover comida para a
mãe visitante. Como não sou cozinheiro e não entendo bulhufas do assunto, o almoço
sempre fazia fora de casa. Restavam assim, o café da manhã e da noite.
Mandei-me ao mercado e comprei o que julgava necessário: leite, pão, manteiga,
queijo, etc.
As frutas, no entanto, busquei numa
fruteira próxima, que sempre tinha produtos confiáveis, inclusive mamão.
Como se sabe, mamão, se a pessoa não
é um grande conhecedor, é tipo uma loteria, pode ser ótimo, bom ou péssimo na
hora de comer. Pois dei sorte e aquele era, realmente, muito bom.
A Lurde comeu com um gosto que era de se ver!!!
- Como é bom este mamão! Onde
compraste? No mercadinho ali da esquina?
- Não, mais uma quadra e meia, descendo,
defronte ao Hospital Cristo Redentor, há uma fruteira dum colega de trabalho da Claudete (uma das ex-esposas) que fica
aberta vinte e quatro horas por dia e que, realmente, só tem frutas boas. Se um
dia, quando vieres aqui e eu tiver saído a trabalho, precisando outro mamão que
nem esse, vai lá.
Dona Maria de Lourdes Fernandes Barbosa,
comeu aquele mamão com um enorme e genuíno prazer.
- Realmente, muito bom. Fazia tempo
que não comia mamão tão gostoso. Quando voltar aqui, vou comprar um nesta
fruteira.
Terminado o café-da-manhã, descemos
a rua até a Avenida Assis Brasil, onde a Lurde pegaria o ônibus que a levaria
até Taquara, onde havia morado por muitos anos e tinha uma leva de amigos a
rever.
Chegando à parada do ônibus, ela,
sabedora de que eu precisava trabalhar, falou:
- Não precisa esperar comigo. Podes
ir trabalhar.
- Não, eu fico, ajudo a subir nos
degraus do ônibus esta sacola mais pesada.
E ficamos conversando, até que o “Citral”
apareceu e eu ajudei aquela senhora de setenta e oito anos a embarcar para
cumprir seu destino de sempre cultivar amizades.
Até hoje espero a Lurde voltar para
que eu possa ir à fruteira comprar mamão confiável.
Palma, São Vicente do Sul, 12 de
maio de 2024. Num dos quartos da casa construída por Lourdes Barbosa, para
receber seus filhos, parentes e amigos.
Em meio à maior tragédia que o Rio
Grande do Sul enfrentou. Pena que não possa contar com o conforto da Lurde para
enfrentar esta dor.
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SOBRE A TRAGÉDIA
Foram 100 mm nas últimas 24 h aqui na Palma, São Vicente do Sul.
O temor prossegue.
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sábado, 4 de maio de 2024
São Vicente do Sul - Cheia - Rio Toropi
sábado, 4 de maio de 2024
Ponte da Várzea do Toropi (a que foi reconstruída há uns cinco anos). Muito bem reconstruída ...
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quinta-feira, 2 de maio de 2024
quarta-feira, 1 de maio de 2024
Cheia do rio Toropi - acompanhamento
Em uma hora e quinze minutos tivemos mais quarenta e cinco milímetros.
É preocupante!
Em 20 minutos, fotos aéreas da várzea do Toropi.
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Fotos Aéreas Atualizadas da Cheia do Rio Toropi
CHEIA DO TOROPI
RIO TOROPI PODERÁ TER SUA MAIOR ENCHENTE DOS ÚLTIMOS ANOS
Estou anexando o link sobre uma pajadinha, vídeo a respeito da que promete ser uma das maiores cheias do Rio Toropi.
Estou, desde o início da manhã tentando voar com o drone, mas o tempo não permite: somente das nove e meia até agora, uma e vinte e cinco, foram 64 mm na Palma. Somando-se às chuvas dos últimos dias, já chegamos aos 272 mm em apenas três dias. E as previsões são de que continue chovendo.
Com as imagens que vi da água no Balneário do Julião, em Toropi, quando ela chegar aqui, a BR 287 possivelmente fique com água na pista ou interditada.
Copie o link e cole.
https://www.facebook.com/100000880151860/videos/382737128091069/
Assim que possível postarei imagens aéreas.
Apelo: somente saia de casa se absolutamente necessário.
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