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sábado, 18 de outubro de 2014

Pedofilia em São Vicente do Sul



 
 
          Triste Destaque


Como os leitores devem ter notado, este blog mudou um pouco a orientação e passou a ser muito mais opinativo do que antes.

Quanto às notícias de S. Vicente e região, temos, na cidade, a eficientíssima Rede Fofoca de Informação, que consegue manter nossos conterrâneos sempre bem informados sobre os principais destaques. Sempre, é claro, com alguma distorção, exageros e, até mentiras. Mas, no fundo funciona.

Também temos outros blogs que trazem informações bem atualizadas. Sem falar nas rádios, jornais, etc. Assim, o Blog do Vilsom Barbosa estava, praticamente chovendo no molhado.

Por incrível que pareça, depois de nossa mudança na "linha editorial", até aumentaram os acessos. E isso, mesmo que não tenhamos conseguido postar com a frequência desejada.

Claro que traremos notícias da Terra da Batata Doce (onde quase ninguém mais quer plantar batata).

Aliás, nem dá para dizer: "Vai plantar batata"!

Pode parecer ofensivo ...

Mas, voltando às últimas notícias de S. Vicente do Sul: prenderam um contrabandista de agrotóxicos probidos; prenderam, ainda, um pedófilo, que se fazia de professor.

As duas atividades merecem rejeição, mas a pedofilia, esta, sim, merece todo o repúdio possível.

Além da rejeição de todos nós, deve ser combatida por todos os meios e os que se envolvem neste tipo de crime, na minha opinião, devem sofrer as mais severas penas.

Todos sabem de minha formação como advogado. O que muitos não sabem é que praticamente não exerço a advocacia justamente para não ter que defender esse tipo de gente. Não só não me presto a defender, quanto me recuso, sequer, a estar num ambiente contaminado por essa espécie de animais, com o pedido de desculpa a eles, os bichos, pela comparação.

Pedófilo tem que ser, primeiramente preso, sem qualquer regalia. Em segundo lugar, deveria responder a processo num rito sumaríssimo e preferencial, a fim de que a sentença final seja prolatada o quanto antes.

Se porventura receber o benefício de responder a processo em liberdade, certamente vai continuar agindo.

Não conheço caso de estuprador, pedófilo ou semelhante que se haja regenerado. A esmagadora maioria dos estupros e outros crinmes sexuais são cometidos por reincidentes. Muitos deles no gozo do tal regime aberto ou semiaberto.

Pegaram o dito, certamente com provas, mas, por estranhas medidas de proteção aos direitos que deveriam ser humanos, não se publicou o nome do criminoso.

Sim, criminoso, pois se foi preso, é porque cometeu o ilícito.

Mas as leis beneficiam grande parte dos marginais, sob a alegação de que não se pode prejudicar eventuais inocentes. Acontece que, para cada eventual inocente , temos mais de cem realmente culpados. E estes são os que mais se aproveitam da proteção prevista para quem nada deve.

Ora, casos há em que a autoria do crime é notória, incontestável. E a imprensa só pode usar o termo suspeito. É suspeito de desvio na Petrobrás, é suspeito de assalto ao Banco tal, preso com armas, explosivos e dinheiro, em tiroteio com a polícia. Como qualificar apenas de suspeito, comprovado criminoso?

Pois é, o pedófilo, parece que professor voluntário em uma de nossas escolas teve seu rico nome protegido.

Felizmente não era daqui. O crápula veio de Santa Maria, disfarçado de voluntário, para tentar aliciar, se é que não aliciou, crianças em nossa comunidade.

Esse tipo de gente não conhece limites e é muito astuta. Em cidades maiores, as crianças recebem mais orientação dos pais para se protegerem desse tipo de "pessoas". Sua atuação fica mais difícil. Pode até acontecer de uma criança bem-informada fazer uma denúncia.

Em S. Vicente, todos conhecem todos e não passa pela cabeça de nossos pais, imaginarem que um professor seja um pedófilo. Não aqui, num cidadezinha com menos de nove mil habitantes.

E justo na semana do professor se pega um desgraçado destes manchando o nome da categoria.

Aliás, minha ideia inicial de processo sumário para eles, reformulo. Devidamente presos, e com ampla informação da condição de pedófilo para todos os demais colegas de "hotel", que o processo demore, demore, demore, mas que o "suspeito" continue preso. Lá a velha lei dos presídios fará com que se arrependa e muito do que fez.

Depois, que a sentença final venha, com condenação ao maior tempo possível de reclusão em regime fechado, se desse, o máximo (o que não existe) de trinta anos. Passados esses trinta anos, aí, sim, progressão de pena, com uso obrigatório de tornezeleiras, acompanhamento, etc. E lamento que no Brasil não haja, ainda, prisão perpétua.

Quem atenta contra uma criança não merece a menor consideração.

É mancha destrutiva que marca a sociedade e nos leva, infelizmente, à triste conclusão de não se saber o que esperar do ser humano.



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