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Opinião
Sabemos que temporal é manifestação da força da natureza e somos impotentes para neutralizar seu poder destrutivo. Podemos minimizar, mas neutralizar de todo, nunca.
Pois o violento temporal da madrugada do dia 19 causou estragos, felizmente sem vítimas em nossa região. E o estrago mais generalizado foi na rede elétrica.
Na chácara do blogueiro, como já publicado, a casa do caseiro veio abaixo, com enormes prejuízos. Como se não bastasse, além desse prejuízo, a rede elétrica foi atingida, caindo um poste a 50 metros da casa, ficando os cabos caídos sobre as cercas.
Fizemos incontáveis remessas de torpedo e ligações para o famigerado 08007077272, comunicando a falta de luz e a situação de risco fatal.
O poste caiu de podre, como se vê.
Será que se a mãe de um dos diretores da Cia., morasse perto desta cerca, o fio ainda estaria assim?
Vocês devem saber o que aconteceu: isso mesmo, até o momento, mandaram, no domingo, 22, três dias após o temporal, uma equipe que foi ao transformador e religou os fusíveis, sem verificar a situação de perigo, energizando os fios caídos sobre a cerca do pátio da chácara. Felizmente ninguém tocou no aramado. Parece que foram alertados por um vizinho de que haveria cabo sobre cerca. Vieram conferir e, verificada a situação, voltaram correndo para desligar.
Mas a coisa não parou aí. Alguém, que não era das equipes da RGE Sul, foi novamente ao transformador e religou os fusíveis. Parece, pelo que conseguimos de informações, que teria isolado a parte da rede que vem para a chácara. Se este isolamento foi feito, realmente, não sabemos. O fato é que, na terça-feira, outra equipe, após nossas insistentes ligações e torpedos veio verificar a situação e novamente desligou os fusíveis no transformador.
Tem-se que salientar que, mesmo informados da queda de poste, equipes que compareceram foram as que deslocam-se com camionetas e não possuem estrutura para trocar postes. Assim, apenas olharam, fotografaram o poste caído (acho que para algum concurso de foto "artística") desligaram e se mandaram a la cria.
Resumo da novela: estamos sempre cortando um prego, com medo de que alguém vá lá nos transformadores, religue os fusíveis, energize as cercas, podendo a coisa acabar em lucro ao vereador "Gordo", da funerária, contra quem nada temos.
Tentamos a tal de ouvidoria da RGE Sul. Alguém teve o desplante de dizer que ligar para a de lá em nada contribui para melhorar o atendimento quanto a prazos, pois a ouvidoria tem, pasmem, 15 (quinze) dias para concluir sobre determinada reclamação. Com tal prazo, a viúva já se consolou e talvez já esteja até com outro marido.
Para que, então, a ouvidoria? Tentei reclamar para o Papa, não consegui. Pro Sartori, não adianta. O Temer anda a temer o dedo, com seu problema de próstata.
E agora, José? Rir ou chorar?
A RGE está mais do que ciente da periculosidade da situação. Se não tem organização, para eleger prioridades, que arque com as consequências.
Claro que não pretendo ficar quinze dias sob risco de vida sem procurar meus direitos. Quanto a ficar sem luz, a gente compreende que não há como restabelecer a energia em tempo escasso. Agora, não providenciar, sequer, a retirada dos fios de cima das cercas, embora duas equipes tenham vindo ao local, aí, estamos beirando à desfaçatez e descaso.
Ah, nesse tempo de risco e falta de energia, recebi três vezes a conta de luz a vencer em 18 de novembro ...
Para cobrar, grande competência.
Para atender ...
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